sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vídeo mostra os 9 anos de obra da torre One World Trade Center



Em homenagem ao 12º aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro, o governo dos Estados Unidos divulgou na última terça-feira (10) um vídeo que mostra o avanço das obras da construção da torre One World Trade Center, antigamente chamada de Freedom Tower, em Nova York. O vídeo de cerca de dois minutos mostra os nove anos da obra – a construção foi iniciada em outubro de 2004 e deve ser aberta ao público em novembro.
Com projeto de arquitetura do escritório Skidmore, Owings & Merrill (SOM), a edificação tem 541 m de altura e 104 andares. A base do edifício, de 60 m X 60 m foi construída em concreto e revestida com painéis de vidro blindado. O objetivo dessa parede é proteger o edifício contra ataques de carros-bomba, como já havia acontecido com os antigos edifícios antes do ataque terrorista de 2001.
Em sequência à estrutura de concreto, o edifício foi construído com estrutura metálica, com revestimento em vidro. Cada peça de vidro terá a altura exata de um pavimento do edifício.
O One World Trade Center faz parte de um grande complexo para reconstrução da área que contará com sete equipamentos: quatro edifícios comerciais, um memorial, um museu e uma estação de trem e metrô.

Eco-Tijolo

Tijolo é o mais popular material de construção civil, utilizado em alvenaria estrutural e de vedação na maioria absoluta das obras. O tijolo ecológico, também chamado de tijolo modular, de encaixe ou solo-cimento é uma alternativa ecologicamente correta ao tijolo convencional. Ele é constituído de solo (que pode ser reaproveitado pelo pó-de-pedra da própria construção), cimento e água.
O eco-tijolo é dito ecologicamente correto porque em sua produção não ocorre o processo da queima, evitando o desmatamento, emissão de gases e enorme consumo de energia presentes no processo de fabricação de blocos cerâmicos convencionais. Os ingredientes da composição do eco-tijolo são misturados em uma betoneira, moídos e prensados.  Como o tijolo usa cimento, ele não precisa queimar para secar.
Um estudante de tecnologia em construção de edifício, do Instituto Federal de Tecnologia, João Paulo Coelho, desenvolveu um ecotijolo que utiliza pedra santana, uma rocha encontrada em grande escala na região do Cariri (Ceará) na sua composição do tijolo. Não apenas utiliza resíduos que causam impactos ambientais como oferece um destino para esse resíduo ecologicamente correto.
Uma das grandes vantagens da utilização do tijolo ecológico é a não necessidade de utilização de argamassa de assentamento entre os blocos, sendo necessária apenas uma cola à base de PVA. Dessa forma, são reduzidos os gastos que seriam feitos com material argamassa, além de diminuir significativamente o tempo de conclusão da obra. O tijolo ecológico dispensa também material para reboco devido à sua superfície lisa, reduzindo ainda mais o consumo de material. O acabamento da parede assentada com esses tijolos pode ser feito com aplicação de verniz, selador, acrílico, fosco, brilhante ou cera e a aplicação de azulejos pode ser feita de forma direta.
O peso da fundação construída com ecotijolos é consideravelmente mais leve, evitando gastos desnecessários com  estacas mais profundas e sapatas maiores.
Os furos presentes nos tijolos permitem a colocação de condutos elétricos e hidráulicos ou reforços de concreto ou estrutura armada, evitando que a parede seja quebrada após o assentamento para esses fins.
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Os furos no interior da parede construída com tijolos ecológicos funcionam como câmaras de ar propiciando um isolamento termo-acústico e também combatendo a umidade.
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Os tijolos ecológicos seguem as especificações e exigências das normas da ABNT e apresentam resistência e durabilidade superiores aos blocos de tijolos convencionais.
 Construções feitas utilizando eco-tijolo:
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Projeto de engenharia vai permitir que esgoto seja usado para gerar energia

O despejo de esgoto residencial em rios e necessidade de obras de saneamento é uma preocupação dos gestores públicos em todo o país. Em Pernambuco, um projeto de engenharia pretende produzir energia elétrica a partir do esgoto coletado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo o IBGE, a Região Metropolitana do Recife produz 3.221 toneladas de lixo por dia e nem sempre o descarte é feito pelo caminho sustentável.
De acordo com o projeto, o sistema deverá entrar em operação até 2015 em uma das estações de tratamento da própria companhia, de modo a abastecer a própria unidade. Se houver excedente energético, a quantidade será injetada na rede elétrica da cidade.
A técnica de engenharia desenvolvida para esse processo de reaproveitamento, será iniciada a partir de um confinamento dos efluentes em biodigestores, espécie de reservatório impermeável ao ar atmosférico. Neles, a matéria orgânica do esgoto é metabolizada, gerando gás metano, que, inflamável, funciona como motor para geração de energia.
De acordo com a companhia energética da região, serão investidos mais de R$ 4,6 milhões na aquisição dos equipamentos, capacitação profissional, desenvolvimento da tecnologia, instalação e acompanhamento após implantação.
O projeto conta com a parceria de várias organizações. A construção de coletores de esgoto deverá ser aperfeiçoada para a nova demanda de geração de energia a partir dos dejetos que forem canalizados.

Ladrilho produz energia a partir dos passos de pedestres

O desenvolvimento de cidades mais inteligentes, devido à escassez dos recursos e as necessidades ilimitadas da população, estão provocando o surgimento de tecnologias que tragam benefícios tanto para a sociedade, como diminuição dos gastos, quanto para o meio ambiente, trazendo redução na utilização dos meios.
Devido a esses fatores, foi desenvolvido pela empresa Pavegen systems, um ladrilho que produz energia a partir do impacto dos passos dos pedestres. Essa tecnologia converte a energia cinética em energia elétrica que pode ser armazenada e usada para uma variedade de aplicações, como iluminação pública, sinalização, etc.
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No centro de cada ladrilho há uma lâmpada de LED, ela usa apenas 5% da energia armazenada, que acende cada vez que ele é pisado. A cada hora uma pessoa é capaz de produzir 2,1 watts de energia. O piso é constituído por uma superfície superior, que é produzido a partir de borracha reciclada e por aço inoxidável, além disso, o ladrilho é a prova de água, podendo ser aplicado em ambientes internos ou externos, por exemplo, estações de metrô, centro de eventos, entre outros. Em relação à durabilidade do aparelho, as unidades foram testadas para suportar mais de três milhões de passos.
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O desenvolvimento da tecnologia wireless on-board significa que a informação sobre a quantidade de energia e de dados colhidos footfall pode ser enviado a qualquer site usando a API do Pavegen para acesso por smartphones, tablet etc. Dados esses que podem ser bastante uteis para os gestores públicos.
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Formato de estádio projetado causa polêmica na internet

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A arquiteta iraquiana Zaha Hadid e o escritório AECOM divulgaram na última segunda-feira (18) o projeto de um dos cinco estádios que vão receber a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Localizado em Al Wakrah, cidade a 15 quilômetros da capital Doha, o complexo terá 585 mil m².
Com capacidade para abrigar 40 mil pessoas, que pode, ao fim do evento, ser reduzida pela metade, o estádio possui um formato que faz referência, de acordo com os arquitetos, às linhas curvas de um dhow, um tipo de barco de pesca tradicional na região. O design, no entanto, vem causando piadas na internet – muitos acreditam que lembram uma vagina.
Ainda assim, segundo os arquitetos, uma das maiores preocupações da proposta foi integrar o passado de Catar com uma “visão progressista do futuro” do país. “O projeto estabelece uma relação com a cidade e sua paisagem circundante”, ressalta Hadid. Já para o secretário do Comitê da Copa do Mundo de 2022, Hassan al-Thawadi, “o estádio reflete o que o nosso país representa do ponto de vista cultural. É moderno, futurista e, o mais importante, funcional.”
A proposta traz um regulador de temperatura para garantir que os espectadores possam assistir os eventos sem nenhum desconforto. As obras no estádio devem começar em 2014, com previsão de entrega em 2018, quatro anos antes do grande evento.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Jovem monta impressora 3D com US$ 100 e lixo eletrônico

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Quanto custa uma impressora 3D?
Para o africano Kodjo Afate Gnikou a máquina saiu por 100 dólares , ou menos de 220 reais, mais computadores, impressoras e scanners encontrados num lixão.
Sim, ele montou sua impressora 3D em um maker space - uma oficina de inovação e produção em que inventores e projetistas se reúnem para tornar reais as ideias que lhes vêm à cabeça.
A máquina se chama W.Afate e é uma réplica caseira da Prusal Mendel, uma impressora popular nos Estados Unidos e na Europa.
Para fazê-la, Afate teve que comprar algumas peças novas, mas a maioria dos componentes vieram de computadores, impressoras e scanners encontrados nos lixões da cidade.
A África tem um enorme problema de lixo eletrônico.
A cada mês, centenas de toneladas de computadores e equipamentos industriais descartados acabam nos lixões e peças boas, que poderiam ser reaproveitadas, se misturam com componentes e materiais tóxicos. A intenção de Afate é chamar a atenção para a produção exagerada e o mau reaproveitamento desses resíduos. 
Assista mais sobre o invento (em inglês)

Coin promete transformar todos os seus cartões em apenas um

coin-cardSoluções como o Google Wallet e o PayPal querem reduzir o número de cartões na sua carteira, para você usar apenas o smartphone. Mas nem sempre isso é conveniente. Então que tal um cartão que reúne todas as suas opções de débito, crédito e mais?
Com a possibilidade de armazenar as informações de oito cartões de crédito, débito ou fidelidade, Coin – uma nova startup de San Francisco – promete deixar a sua carteira bem menor. Funciona como uma espécie de cartão eletrônico, controlado por um botão circular no topo, e que pode ser utilizado normalmente em qualquer máquina de cobrança e caixas automáticos.
O gadget utiliza uma faixa magnética especial, e os dados são inseridos no Coin através do aplicativo para smartphone, que são depois sincronizados via Bluetooth. Na momento de um pagamento ou saque, o usuário seleciona o cartão desejado com o botão – visualizando os últimos quatro dígitos, data de validade e código de segurança na pequena tela de LED.
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A inovação ainda tem dispositivos de segurança, que alertam via app se a pessoa estiver distante demais do cartão – em caso de perda ou roubo – e permitindo a eliminação dos dados remotamente.
Coin está atualmente em pré-venda no site onlycoin.com, custando 50 dólares com entrega prometida para a metade de 2014. O preço normal depois do lançamento será de 100 dólares. Mas cuidado, não há garantia de que funcione em outros países além dos EUA.
É uma fantástica ideia para transformar todos os seus cartões em apenas um, porém, o gadget também tem data de expiração. “Quando a bateria acabar, você terá que substituir seu Coin”, diz o FAQ. Trocar de cartão a cada 24 meses não é desejável, especialmente porque ele não custa pouco.
Mesmo se ele funcionar futuramente no Brasil, será que vale a pena gastar tanto dinheiro, em vez de apenas levar seus cartões gratuitos (ou baratos) por aí?
Fonte: http://www.engenhariae.com.br/tecnologia/coin-promete-transformar-todos-os-seus-cartoes-em-apenas-um/