sexta-feira, 31 de maio de 2013

Jovem encontra os pais verdadeiros usando o Google Maps


Sequestrado há 23 anos, um jovem chinês consegue localizar os pais biológicos por meio do Google Maps, o serviço de mapas do Google. Luo Gang foi levado quando tinha cinco anos para ser vendido a uma família, segundo divulgação de uma emissora local nesta sexta-feira, 17.
Luo, de 28 anos, foi criado em Fujian, a 1,5 mil quilômetros de Sichuan, província onde nasceu. Por ter sido levado ainda muito novo, o jovem tinha apenas confusas memórias do local de onde veio. Ele lembrava, por exemplo, que sua cidade natal tinha duas pontes.
O jovem usou as vagas lembranças para desenhar um mapa do local e divulgá-lo em um site chinês que reúne famílias que tiveram filhos sequestrados. Com isso, várias pessoas passaram a auxiliar Luo, enviando sugestões de lugares parecidos com as recordações publicadas por ele.
Luo conferiu todos os locais verificando um a um pelo Google Maps, mas quando viu as imagens de Yaojiaba, em Sichuan, não teve dúvidas de que havia encontrado o lugar certo. O jovem viajou à cidade e teve um reencontro emocionante com os pais e os avós biológicos, televisionado pelo canal "Hunan TV".
Na China, é muito comum crianças serem sequestradas por máfias, a fim de serem vendidas para casais que não podem ter filhos, tendo uma preferência maior por meninos. Em outros casos, essas crianças são vendidas para fábricas e obrigadas a trabalharem como escravos.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/tecnologia/2013/05/17/noticiastecnologia,3058382/jovem-encontra-os-pais-verdadeiros-usando-o-google-maps.shtml

Legisladores dos EUA preocupados com privacidade em lentes do Google


WASHINGTON, 17 Mai 2013 (AFP) - Um grupo de legisladores americanos pediu à gigante da internet Google para responder a perguntas sobre as implicações de privacidade e do possível "mau uso da informação" com relação ao projeto de lentes interativas apresentado recentemente pelo grupo.
Estas lentes, por enquanto disponíveis exclusivamente na forma de protótipo, são dotadas de uma câmera e um microfone e são capazes de se conectar à internet por wifi ou via conexão sem fio com telefone celular. As fotos ou vídeos podem ser compartilhadas através da rede social Google +.
Em carta enviada esta quinta-feira, oito membros do Congresso se declaram "curiosos em saber se esta nova tecnologia pode violar a privacidade do americano médio".
Os legisladores pediram ao Google para fornecer informações sobre como recolherá e como vai usar os dados provenientes das lentes ligadas à web, que já foram testadas em um pequeno grupo de usuários e que se espera que cheguem ao mercado no final deste ano.
"Ao utilizar as lentes da Google, é certo que este produto será capaz de utilizar tecnologia de reconhecimento de ponta para desvendar informações pessoais de quem for e inclusive algum dos objetos inanimados que o usuário está vendo?", questiona a carta.
"Poderá um usuário solicitar essas informações? Poderá alguém que não seja usuário ou ser humano ser excluído desta captação de dados pessoais? Se for assim, como? Se não, por que não?", continuou.
Os legisladores também perguntaram se as lentes da Google têm capacidade de armazenar dados, se terão identificação do usuário e se será implantado algum tipo de proteção da privacidade para os usuários.
O cofundador da Google e presidente executivo da companhia Larry Page descreveu o projeto esta semana como uma tentativa de fazer com que os computadores "saiam do caminho" e as pessoas possam se concentrar em suas vidas enriquecidas pelo que a vida pode oferecer.
A Google já enfrentou investigações por questões de privacidade nos dois lados do Atlântico. As autoridades europeias estão pressionando a gigante da internet a respeito.
Nos Estados Unidos, a companhia foi multada por recolher dados pessoais de indivíduos sem autorização, quando passava pelas ruas das cidades tirando fotos para o serviço Street View.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/tecnologia/2013/05/17/noticiastecnologia,3058419/afp-legisladores-dos-eua-preocupados-com-privacidade-em-lentes-do-go.shtml

Google captura beleza das Ilhas Galápagos para serviço Street View



SAN FRANCISCO, 23 Mai 2013 (AFP) - O site de buscasGoogle seguiu os passos de Charles Darwin para capturar imagens da beleza e biodiversidade dasilhas Galápagoscom a finalidade de incorporá-las a seus mapas na internet.
Uma equipe do Google Maps, levando câmeras de 360 graus nas mochilas, caminhou por trilhas, subiu montanhas e se deslocou até um vulcão para captar imagens para o serviço Street Viewdo belíssimo ambiente onde Darwin fez as observações que o levaram a desenvolver sua teoria da evolução.
"Estivemos em um barco com mar agitado, subindo em rochas de lava e a cavalo pela face de um vulcão", contou esta quinta-feira à AFP a chefe do projeto, Raleigh Seamster. "Houve muitas aventuras. Foi inspirador", relatou.
A equipe do Street View passou dez dias neste conhecido arquipélago do Equador, situado no Pacífico, trabalhando em colaboração com a organização sem fins lucrativos Charles Darwin Foundation (CDF), a direção do Parque Nacional de Galápagos e a Catlin Seaview Survey.
A CDF pediu ao Google para adicionar imagens de Galápagos em seu aplicativo de Street View para permitir aos seus usuários visitar virtualmente o local sem danificar seu frágil ecossistema e como um recurso para a pesquisa e a educação.
"Esta é uma oportunidade única de usar a tecnologia científica para a conservação e a sensibilização pública sobre a importância do ecossistema dos Galápagos em um mundo em transformação", afirmou Daniel Orellana, chefe de pesquisas em sistemas humanos, em um comunicado.
O Catlin Seaview Survey, grupo de especialistas que procura imagens de recifes de coral no mundo, usou um equipamento especial para captar imagens panorâmicas submarinas de alta definição em águas do arquipélago, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
"Compilamos um incrível portfólio de imagens de 360 graus, que permitirá ao mundo fazer 'mergulhos virtuais' nos ecossistemas únicos da Reserva Marinha de Galápagos", afirmou Pelayo Salinas de León, da Fundação Darwin.
As imagens submarinas serão usadas como referência para avaliar a saúde do sistema marinho e o efeito das mudanças climáticas.
O Google Maps planeja incorporar as imagens online nos próximos meses, anunciou a companhia.
"Filmaram uma série diversa de lugares, de alguns muito turísticos a lugares que estão fora dos caminhos mais visitados", afirmou o Seamster.
"Tivemos que escalar quatro quilômetros de campos de lava para chegar ao local onde está a área de preservação de iguanas terrestres", afirmou.
"Conseguimos nos aproximar muito dos animais", destacou.
O projeto representa a primeira captura de imagens do Street View no Equador, segundo o Google, que tem feito visitas para captar imagens para os seus mapas do Amazonas, no Brasil, ao Ártico canadense.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cientista brasileiro conecta cérebros de ratos em continentes diferentes


Ao criar o que foi descrito como um "supercérebro" de mentes conectadas, o cientista paulista Miguel Nicolelis afirmou nesta quinta-feira, 28, que conseguiu fazer com que umrato ajudasse outro companheiro roedor, embora os animais estivessem em continentes diferentes, conectados através de eletrodos cerebrais.
Com eletrodos instalados em seu córtex, um rato em um instituto de pesquisa da cidade de Natal enviou sinais via internet para outro roedor de um laboratório de uma universidade em Durham, na Carolina do Norte, ajudando o segundo animal a obter uma recompensa.
A façanha abre a perspectiva de conectar os cérebros entre os animais para criar um "computador biológico", afirmou o neurobiólogo.
Isso também é uma ferramenta na missão de capacitar pacientes que sofrem de paralisia ou de síndrome de encarceramento, explicou.
"Estabelecemos uma ligação funcional entre dois cérebros. Criamos um supercérebro que compreende dois cérebros", disse Nicolelis em entrevista por telefone à AFP.
Com sua pesquisa publicada na revista Scientific Reports, a equipe de Nicolelis forneceu um treinamento básico para ratos com sede, que precisaram reconhecer luzes e operar uma alavanca para receber uma recompensa de água.
Eles, então, implantaram eletrodos ultrafinos nos cérebros dos ratos, que estavam ligados por um cabo a um computador.
Em um tanque de vidro em Natal, o primeiro rato foi o "codificador", e seu cérebro enviava um fluxo de impulsos elétricos conforme ele descobria os truques para obter a recompensa.
Os impulsos foram enviados em tempo real para o córtex do segundo rato, o "decodificador", que estava diante da mesma situação em um tanque na Carolina do Norte.
Com estas sugestões de seu camarada, o rato decodificador descobriu rapidamente como obter a recompensa.
"Os dois animais colaboraram para resolver uma tarefa juntos", ressaltou o pesquisador.
O que o segundo rato recebeu não foram pensamentos, nem mesmo imagens, disse Nicolelis.
Explicação
Quando o rato codificador conseguiu cumprir várias tarefas, os picos dos sinais em seu cérebro foram transcritos para um padrão intrigante de sinais eletrônicos, que foram recebidos pelo rato decodificador.
Depois que o rato descobriu a utilidade destes padrões, eles se incorporaram ao seu processamento visual e tátil.
"O segundo rato aprende a reconhecer um padrão, um padrão estatístico, que descreve uma decisão tomada pelo primeiro rato. Ele está criando uma associação daquele padrão com uma decisão", explicou o pesquisador brasileiro.
"Ele pode estar sentindo um pequeno estímulo tátil, mas é algo que não sabemos como descrever porque não podemos questionar a cobaia".
"A ligação sugere que poderíamos criar uma rede cerebral, formada de cérebros juntos, todos interagindo", afirmou o cientista, apressando-se em ressaltar que este será um experimento que será conduzido apenas em animais de laboratório, e não em seres humanos.
Conexão
"Se você conectar cérebros de vários animais, cérebros de ratos ou cérebros de primatas, você provavelmente poderia criar um computador biológico que é uma máquina não-Turing, uma máquina que não trabalhe de acordo com o projeto de Turing de todos os computadores digitais que conhecemos. Seria heurístico, não usaria um algoritmo e utilizaria um processo decisório probabilístico baseado em um hardware biológico".
Ainda não está claro como o animal decodificador incorpora os sinais do codificador em seu espaço mental, um fenômeno conhecido como plasticidade cortical.
"Nós basicamente mostramos que o animal decodificador pode incorporar outro corpo como extensão do mapa que o animal tem em sua próprio cérebro", disse Nicolelis, acrescentando, no entanto: "Nós não sabemos como isso é feito".
Nicolelis desenvolve pesquisas na Universidade de Duke, em Durham, e no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, ou IINN-ELS.
Uma década atrás, ele se destacou ao realizar um trabalho pioneiro ao fazer com que macacos de laboratório movimentassem um braço robótico através de impulsos cerebrais.
Sua mais recente pesquisa deve contribuir para isso, afirmou: "Estamos aprendendo maneiras de interagir e enviar mensagens para o cérebro dos mamíferos que serão fundamentais para os nossos objetivos de reabilitação médica".
Seu próximo objetivo é fazer com que um paciente paraplégico dê o pontapé inicial oficial da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil através de uma interface cérebro-máquina para ativar um membro artificial.

Fonte:http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/curiosidades/2013/02/28/noticiascuriosidades,3014106/afp-cientista-brasileiro-conecta-cerebros-de-ratos-em-continentes-di.shtml

Superlua irá acontecer no dia 23 de junho


O fenômeno da 'superlua', que acontece quando o satélite natural da Terra fica maior e mais brilhante do que quando em uma Lua cheia, está previsto para acontecer em junho, representando o maior encontro entre Terra e Lua do ano.
Também chamado de "perigeu lunar", o fenômeno deve-se ao momento em que a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. A previsão é de que o satélite fique a apenas 356 mil quilômetros de distância às 07h32, segundo o horário de Brasília, no dia 23 de junho de 2013.
As Luas cheias variam de tamanho por causa de sua órbita oval, ou de elipse. O seu trajeto elíptico tem um lado (perigeu) cerca de 50 mil km mais perto da Terra do que o outro (apogeu). Para observadores terrestres, as Luas perigeu são 14% maiores e 30% mais brilhantes do que as Luas apogeu.
A agência espacial americana (Nasa), já comunicou que o fenômeno não irá acarretar em desastres naturais, pois a Lua terá apenas uma pequena variação além do normal. Uma dica para apreciar melhor o perigeu lunar é observar a Lua quando ela ainda estiver próxima ao horizonte, dando a impressão de aumento no tamanho.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/curiosidades/2013/05/22/noticiascuriosidades,3060981/superlua-ira-acontecer-no-dia-23-de-junho.shtml

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Asteroide passará próximo à Terra nesta sexta-feira


Um asteroide de 2,7 quilômetros de diâmetro devepassar pela terranesta sexta-feira, 21, ficando no máximo a uma distância de 5,8 milhões de quilômetros, o que equivale a 15 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
O 1998 QE2, que tem o tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2, não apresenta perigo, mas será uma ótima oportunidade de estudo para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento.
O momento em que o corpo celeste mais se aproximar da Terra está previsto para acontecer por volta das 17h59 (horário de Brasília), sendo a maior aproximação com o nosso planeta nos próximos dois séculos.
A Nasa espera desvendar detalhes da estrutura do asteroide após uma série de imagens de alta resolução que serão feitas no dia de sua passagem. O corpo celeste foi descoberto pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1998.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/curiosidades/2013/05/28/noticiascuriosidades,3064426/asteroide-passara-pela-terra-nesta-sexta-feira.shtml

Onda de gelo invade casas e provoca destruição


Uma onda de gelo se deslocou do lago Millie Lacs e invadiu casas no último sábado, 11. Um vídeo, divulgado no Youtube, mostra o momento em que o gelo se desloca do lago e avança sob residências no estado americano de Minnesota.
A polícia local, de acordo com o portal G1, não registrou feridos no incidente.


Com o fenômeno, houve o atraso no começo da estação de pesca na região, que fica na fronteira entre EUA e Canadá.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/2013/05/13/noticiasmundo,3055352/video-onda-de-gelo-invade-casas-e-provoca-destruicao.shtml

A forma mais insana de parar o tempo em vídeo: usando 625 câmeras sem lente


Você já sabe como parar o tempo usando um ventilador de teto, duas lanternas e uma câmera. Mas este método aqui talvez ganhe o título de “mais legal” e “mais exagerado”.
Para criar o videoclipe da música “Wasting My Young Years”, da banda London Grammar, fotógrafos reuniram 625 câmeras pinhole para parar o tempo de forma impressionante.
As câmeras pinhole não possuem lente: usando um pequeno orifício, você expõe um filme fotográfico à luz, e assim registra a imagem.
Para criar o vídeo acima, utilizou-se filme 35mm, inserido no equipamento depois que quaisquer fontes de luz eram removidas. Cada uma das câmeras “gravava” as imagens ao mesmo tempo.
O efeito é muito legal por si só, mas é nos bastidores que as coisas ficam ainda mais absurdas:
O vídeo foi criado por Bison e Academy Plus, e quando se trabalha com um objeto circular gigante ao estilo faça-você-mesmo, até repor o filme pode ser bastante desafiador. Eram necessárias 8 pessoas para trocar o filme das 625 câmeras, em um processo que levava 30 minutos. Mas na maior parte, toda a produção se saiu muito bem.
Onde eu posso me conseguir um conjunto desses com tantas câmeras pinhole? E onde consigo a habilidade em me jogar no ar assim? É talento por todos os lados. [DIYPhotography via PetaPixel]

Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/video-parar-tempo-625-cameras-sem-lente/

terça-feira, 28 de maio de 2013

Este é o motor de propulsão da NASA do futuro

This image shows a cutting-edge solar-electric propulsion thruster in development at NASA's Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif., that uses xenon ions for propulsion.

Este anel azul que parece ter saído de Tron não é o que há de mais moderno em design de lâmpadas. Na verdade, é o motor de propulsão solar-elétrico da NASA de ponta, que está sendo testado no Laboratório de Propulsão a Jato nos Estados Unidos.
Usando íons de xenônio para criar o impulso, o motor está sendo considerado para ser utilizado na Asteroid Initative – os planos da NASA para capturar um pequeno asteroide e redirecioná-lo com segurança para uma órbita em torno da Terra para astronautas visitarem e explorarem. Na verdade, o motor é uma versão radicalmente atualizada e redesenhada de um atualmente usado na missão Dawn da NASA, enquanto se dirige em direção ao cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter – mais precisamente o asteroide Vesta e o planeta-anão Ceres. [NASA]

Os exageros sobre a impressão 3D, revelados por quem entende do assunto


Aos poucos, a impressão 3D ganha espaço na mídia e entre o público em geral: imagine criar objetos, peças, até armas em casa usando uma máquina relativamente acessível.
Muitos acreditam que, no futuro, poderemos baixar projetos e fabricar um produto em casa; ou usar um programa CAD (ou scanners 3D!) para digitalizar objetos e então imprimi-los, seja em casa ou em lojas especializadas. Isto supostamente vai descentralizar o processo de produção – é a próxima Revolução Industrial, dizem. Mas a impressão 3D está sendo exagerada: eu sei disso porque é o que faço para ganhar a vida.
Dia após dia, eu opero máquinas e converso com o público e com indústrias para atender suas necessidades em impressão 3D. Nos últimos dois anos, fiz mais de 5.000 modelos e respondi mais de 10.000 e-mails de grandes corporações, inventores malucos, designers e amadores. Então acho que tive bastante interação com todos os níveis de consumidores para saber a percepção deles sobre impressão 3D.
Graças a imagens como esta…
impressao3d2
… as pessoas esperam demais das impressoras 3D. Isso foi impresso em apenas uma peça, o que em si é fenomenal para qualquer pessoa que tenha um mínimo de noção sobre processos de fabricação. No entanto, isso é feito puramente de pó de gesso e um pouco de tinta. Uma pessoa comum pode ver isso e pensar que é feito de uma combinação de metais, plásticos e borrachas. Infelizmente não é o caso. Isso é tão funcional quanto a coleção de bibelôs da sua avó.
Outras imagens mostram plásticos brilhantes com formas complexas, feitas em máquinas que valem centenas de milhares de libras, e então meticulosamente pós-produzidas por horas, dias – até semanas – a um grande custo por profissionais altamente preparados. Pessoas veem imagens ou vídeos de mecanismos, mesas e até mesmo armas impressas em 3D e imaginam que vão poder comprar uma impressora por menos de US$ 800 e então fazer tudo isso em casa. Esse é o futuro!
E realmente é o futuro, em alguns aspectos – isso vai abrir muitas possibilidades no mundo. Mas não significa que você vai fazer as coisas por conta própria, nem que vai descentralizar a produção, como o hype parece sugerir.

Então nada de revolução?

O problema está nas expectativas muito altas, qualidade de produção, preço e usabilidade. Eis minha lista de motivos para a impressão 3D não ser tudo o que você pensa que será:
Expectativa das pessoas: elas já viram um violino, um sapato, uma chave de fenda que funciona, todos feitos em impressora 3D. Só que é uma impressora caríssima, que usa lasers ou resinas. Essas pessoas acham que poderão criar seus próprios objetos sem nenhum treino, em uma máquina que custa US$ 800 ou menos. Imagine que você viva em um planeta onde não há carros, e do nada jornais comecem a falar sobre um veículo chamado “carro” que pode atingir velocidades de 400 km/h, carregar 10 pessoas e custar a partir de R$ 5.000. Tudo isso é verdade, mas como sabemos, isso não o descreve muito bem – uma Ferrari é diferente de um carro usado.
O nome: “Impressão 3D” faz parecer que é fácil, não? Você acha que se ainda fosse chamado de “prototipagem rápida” as pessoas diriam “Estou ansioso para prototipar rapidamente na minha casa”?
Resistência: as peças impressas em 3D não são resistentes como as peças produzidas da forma tradicional. A técnica camada-a-camada de produção é ao mesmo tempo sua maior vantagem e principal fraqueza. Em algo como moldagem por injeção, a peça é bem resistente, já que o material possui uma estrutura relativamente consistente. Na impressão 3D, você constrói em camadas, mas elas não “grudam” bem no eixo Z como fazem nos planos X e Y. É algo como um muro de Lego: você coloca os blocos em cima dos outros, e pressiona para baixo: parece forte, mas empurre o muro de um dos lados – ao cair, ele se desmonta facilmente.
Acabamento da superfície: dizem que você imprime em plástico, então as pessoas pensam em um item de plástico – provavelmente algo brilhante e liso. Elas não visualizam um acabamento fosco, cheio de linhas irregulares por todas as camadas. Muitas empresas oferecem acabamentos com “superfície lisa”, mas esquecem do termo “para impressão 3D”. Você pode pós-processar as peças, mas isso geralmente envolve trabalho e produtos químicos como acetona, e remove detalhes e tolerância nas peças.
Custos: o custo depende do material usado, então coisas grandes são caras, e coisas pequenas são baratas. É isso. Não tem nada a ver com complexidade, e nada a ver com o número de peças. É ótimo que não haja ferramentas: isso abre um mundo de possibilidades para o designer, o criador e o hacker – mas não ajuda pessoas que querem apenas uma nova maçaneta para a porta. Também não há economia de escala: então se um item custa x, mil itens custarão 1.000x. Assim, a produção em massa de qualquer coisa maior que seu punho parece ser desperdício de tempo.
Os materiais também são muito mais caros do que simplesmente comprar a matéria-prima: o mais barato sai por cerca de US$ 50/kg, e pode chegar a até US$ 500/kg para algumas resinas. Então você não fará nenhuma economia aqui, sinto informar. Infelizmente, para cada pedido de capacete em tamanho real do Daft Punk que recebemos, há uma quantidade equivalente de fãs de Daft Punk decepcionados por aí, quando eles descobrem o quanto gastariam para ter um.
Velocidade: muita gente diz que impressão em 3D é rápida – e esse é outro caso de omissão de detalhes. Desta vez, “para processos de produção”. Na verdade, a impressão leva horas, até dias. Você pode aumentar a velocidade se permitir camadas mais grossas, mas assim que fizer isso, você perde a qualidade do acabamento da superfície. A noção de que “vai ficar mais rápido no futuro” não é necessariamente verdade, já que temos a limitação das propriedades químicas de materiais como plástico ABS e poliéster. Há uma taxa máxima para aplicá-los no objeto; acima dela, você começa a destruir as propriedades da peça que está imprimindo.
Usabilidade: Isso é crucial. Para imprimir algo, você precisa de um modelo CAD. Conseguir isso é difícil. Muito difícil. Quando você escreve uma carta, não aperta simplesmente o botão “imprimir”, certo? Você precisa digitar e procurar erros. É a mesma coisa com impressão 3D, mas milhões de itens mais difícil. Então como fazer isso, você pergunta?
1. Aprender CAD: Recomendável, mas difícil. Você não apenas precisa aprender como o programa funciona (é um pouco como o Photoshop; em uma semana você consegue desenhar alguma coisa, mas em três anos você aprenderá tudo), mas também precisa entender de design.
2. Escaneamento em 3D: Ótimo se você quer apenas escanear a superfície de uma peça (eles não conseguem escanear os itens internos), e se você não quiser o objeto em um tamanho diferente. A ideia de digitalizar uma parte quebrada e imprimi-la em 3D é uma abordagem para substituir uma peça enquanto não há invenções como supercola ou moldagem de silicone (que cria cópias melhores, mais resistentes e com qualidade maior). Também não é tão fácil quanto parece, nem tão barato. Você pode pegar algo como o Xbox Kinect e usá-lo como um scanner, se você quiser uma versão incrivelmente abstrata do objeto; ou você pode se tornar um profissional e fazer isso com algum custo.
3. Baixar arquivos 3D: todo dia uma nova biblioteca de modelos 3D abre na internet. Elas instantaneamente parecem receber os mesmos arquivos 3D que estão em todos os outros sites. Esses arquivos são 99% sem moderação, o que significa que não há garantia de que funcionem em impressoras 3D. Muitos são feitos para animação/renderização e são superfícies planas com imagens projetadas. Não dá para imprimir. Mesmo as maiores bibliotecas de impressão 3D estão cheias de arquivos com erros e/ou foram feitos com pouco conhecimento sobre capacidade de custo de impressoras 3D.
4. Apps que escaneiam objetos através de fotos: é como o escaneamento, só que pior.
impressao3d
Exemplo de escaneado e impresso em casa (mas isso vai melhorar)
Tipos de máquinas: então você pode imprimir em 3D usando centenas de materiais diferentes, mas todos eles podem ser feitos na sua sala de estar? Claro que não. Pessoas parecem esquecer que existem muitos tipos de impressoras 3D, cada um com suas vantagens e desvantagens. A FDM, principal forma para consumidores de impressoras 3D, usa plástico ABS e poliéster de forma relativamente segura (os materiais esfriam rapidamente) portanto você pode tocar as peças assim que saem da máquina. Não é isso que acontece com outros tipos de impressoras. Resinas, apenas de serem mais detalhadas, fazem mais bagunça e são mais caras; impressoras a base de pó fazem bagunça, e às vezes são explosivas (nunca faça uma arma impressa em 3D usando uma dessas); enquanto outras operam em altas temperaturas e produzem muito lixo. Isso basicamente nos deixa com a FDM (que tem o pior acabamento de superfície) como a única tecnologia realmente possível para usar em casa.
Materiais: de forma geral, você só pode imprimir um material, e geralmente é plástico. Agora olhe ao seu redor e perceba: quantos objetos são feitos exclusivamente de plástico? Talvez um copo e uma tampa de lente. O copo é barato. A tampa da lente é cara, mas exige grande precisão. Eu imprimiria em 3D? Não. A maior parte dos itens na sua casa são feitos de múltiplos materiais, e muitos deles são de metal e plástico. Esses dois não podem ser feitos juntos, já que a sua temperatura de fusão são centenas ou até milhares de graus diferentes. Não gostaria de fundir minha sala de estar também.
Uma boa analogia que li uma vez foi a comparação das impressoras 3D com a máquina de fazer pão em casa. Nos anos 90, as máquinas de pão ficaram baratas e muitos compraram uma; no entanto, era preciso gastar muito nos ingredientes. Eles seguiram as instruções e deixaram o pão assando durante a noite. Na manhã seguinte, acordaram com um maravilhoso cheiro de pão fresco, que eles mesmo criaram usando uma máquina, alguns materiais e um pouco de tempo. Eles sentaram, comeram e pensaram: “essa é a melhor fatia de pão de todos os tempos”. Duas semanas depois, voltaram a comprar na padaria. Eu diria que 99% da população compraria um pão por US$ 1 em vez de fazer um por US$ 3.

A impressão 3D é o futuro, mas talvez não em nossas casas

Depois de tudo isso, você deve achar que eu odeio impressão 3D, e que não vejo futuro nela. Não é isso! Estou obcecado com impressão 3D, e eu sei que ela tem um grande futuro – eu não estaria comprometendo cada dia da minha vida se não acreditasse nisso.
O futuro da impressão 3D para consumo depende do potencial das pessoas em criar, inventar e compartilhar ideias. Desde que comecei neste negócio, ajudei centenas de designers a transformarem ideias em realidade, e estou orgulhosamente observando a chegada delas ao mercado. Esses produtos estão sendo fabricados em massa – e não impressos em 3D – então a qualidade é muito maior.
A impressão em 3D vai continuar a crescer em áreas como mercado de protótipos, produções de poucos volumes, medicina, indústria aeroespacial – a lista é longa. Mas como um objeto do cotidiano? Não acredito nisso.
Ainda estamos na lua de mel com a impressão 3D: admiramos o que ela pode fazer. Mas quando você olha para as peças produzidas e não na forma como elas são produzidas, as peças impressas tem um longo caminho em relação a qualidade; e como normalmente não há vantagem de custo, as pessoas em geral vão sempre escolher o produto feito em massa. Mas espero que eu esteja errado.

Fundador da 3D Print UK, empresa de impressão 3D, Nick Allen trabalha com sua equipe no sul de Londres, produzindo milhares de modelos para pessoas e clientes corporativos (e até leitores do Gizmodo UK para uma competição de design).

Fonte: 
http://gizmodo.uol.com.br/exageros-impressao-3d/

Como seria a vista da Terra se nosso planeta tivesse anéis como Saturno


Às vezes, quando a Lua está especialmente gigante ou quando podemos ver Vênus ou Marte a partir da Terra, nós ficamos encantados. E com razão! É divertido ver surgirem no céu objetos que normalmente não estão lá.
Então você consegue imaginar se um dia a Terra desenvolvesse anéis como os de Saturno? Seria insano.
Ron Miller, incrível artista de imagens sobre ciência e espaço, colocou isto em imagens. O mais legal é que diferentes áreas do mundo veriam os anéis da Terra de forma diferente: um raio de luz dividindo o céu no equador; uma curva que parece iluminar a Lua na Guatamela; um arco-íris permanente na costa leste dos EUA; e assim por diante.
Ele explica no io9 que, na verdade, a Terra já teve um anel, mas durante a formação da nossa Lua:
Quando o planeta Thea colidiu com a Terra, uma quantidade titânica de material foi dispersada no espaço. Ele entrou em órbita ao redor da Terra, formando um anel até que tudo eventualmente se fundiu em nosso satélite atual.
Mas e se fosse hoje em dia? Provavelmente os anéis seriam diferentes, já que sua forma depende da força gravitacional de cada planeta. Mas eu quero viver neste planeta de mentirinha agora mesmo. A Terra ficou normal demais. [Black Cat Studios via io9 via PetaPixel]

Na Polinésia, a Terra iria lançar uma sombra nos anéis, criando um anel deformado:

earth rings (3)

Perto do equador, os anéis seriam um feixe de luz dividindo o céu:

earth rings (1)

Provavelmente a vista mais bonita do anel seria na Guatemala:

earth rings (2)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

NASA enviará espaçonave para um asteroide

NASA enviará espaçonave para um asteroide


O objetivo da missão é realizar pesquisas sobre asteroides e evitar um
possível choque dos mesmos com nosso planeta. No futuro, a NASA
espera trazer um asteroide próximo o suficiente da Terra para que ele
fique em uma localização que astronautas consigam o visita-lo e
conduzir testes.


Fonte: http://www.baboo.com.br/ciencia-e-espaco/video-nasa-enviara-espaconave-para-um-asteroide/

Estudantes descobrem que plantas não crescem perto de roteadores

Estudantes descobrem que plantas não crescem perto de roteadores

Cinco estudantes do nono ano de uma escola na Dinamarca lançaram
uma experiência reveladora. Eles descobriram que plantas não
crescem perto de roteadores WiFi.
Plantas não crescem perto de roteadores
Para realizar este experimento, as alunas inseriram seis bandejas
cheias de Lepidium sativum, um tipo de agrião, em uma sala sem
radiação. Outras seis bandejas de sementes foram colocadas em outra
sala, ao lado de dois roteadores que, de acordo com os cálculos das meninas, emitiam sobre as plantas o mesmo tipo de radiação de um
celular comum.
cress-collage

A experiência foi acompanhada por 12 dias. E neste período as
estudantes tiravam fotos, observaram, mediram e pesaram ambos os
projetos. No final das contas, as sementes colocadas perto do roteador
não tinham crescido. E muitas delas estavam mortas.
Já as plantas longe dos roteadores germinaram normalmente.
A ideia causou um rebuliço na comunidade científica e já interessou
cientistas de todo o mundo. Kim Horsevad, o professor da Hjallerup
Skole na Dinamarca, escola onde ocorreu o experimento, disse que um
pesquisador do Instituto Karolinska, na Suécia, já se interessou e vai
reproduzir o teste em ambientes científicos profissionais e
controlados.
De acordo com as estudantes, a ideia para a experiência surgiu depois
que elas notaram que ficavam menos atentas e concentradas na escola
depois que dormiam com os celulares perto da cabeça. Portanto,
quiseram testar o efeito da radiação dos celulares em plantas, já que
não seria possível realizar o teste com pessoas.







Somos filhos de estrelas


imagem 1
No início, antes mesmo do “Bing Bang”, toda a energia do Universo estava contida nessa Singularidade, ainda não exista Matéria, não existia Tempo, Gravidade, Forças Nuclear Forte ou Fraca ou Electromagnetismos, só existia a Singularidade e dentro dela, Prótons, Quarks e Fótons.
Mas o que é uma singularidade? Por mais que você se esforce, jamais irá conseguir imaginar o qual pequeno é um elétron, ou todas as outras partículas elementares (quarks e fótons). Eles são tão pequenos que em uma pingo de tinta deste “!” pode conter milhões de bilhões deles (eles são exageradamente pequenos, para dizer o mínimo!). Agora, hipoteticamente imaginando, reduza um desses elétrons a um milionésimo de seu tamanho, tão que um elétron seria enorme perto dele.
Agora compacte dentro desse espaço toda a matéria existente, Oxigênio, Ouro, Chumbo, Ferro, Carbono, Água e por que não você (afinal você também é formado de matéria). Pronto, você acaba de ter uma Singularidade. A Singularidade era atemporal, ou seja, não exista o antes, ou depois, somente existia o agora. De acordo com a física moderna, tempo não pode existir sem espaço, pois não há como um corpo se movimentar no espaço sem que haja um determinado tempo. Já que não há tempo na Singularidade, não há espaço também.
E utilizando o conceito de que a energia não pode ser criada e nem destruída, então toda a energia que existe, existe na singularidade. Com isso, que espaço, tempo e energia fazem parte de um único campo unificado e sem fronteiras, que não podem ser dividido e nem separado; explicação do que é o Universo e a nossa essência. E de repente toda essa energia é liberada, obrigando a Singularidade a se expandir em dimensões inimagináveis. Logo no primeiro segundo dinâmico, todas as leis que regem o Universo são produzidas em menos de um minuto, e nesse período de tempo o Universo já tinha o tamanho de 1.6 milhão de Bilhões de quilômetros com uma temperatura a incríveis 10 bilhões ºC, quente o suficiente para criar os primeiros elementos leves como o Hidrogênio, Hélio, e com um pouco de Lítio, em três minutos temos 98% de toda matéria que irá existir no Universo já criada. (logo à frente falaremos dos outros 2%).
As primeiras estrelas se formaram, elas eram enormes, gigantescas e muitas vezes maiores que o nosso Sol, devido ao seu enorme tamanho elas tem vida curta, cerca de 13 milhões de anos em média, e com sua morte ela nos revela um dos espetáculos mais incríveis que pode existir no Universo, a Supernova, além de belo são graças a elas que estamos vivos. Sem elas não existiria vida, já que o Big Bangcriou somente gases leves e nenhum elemento pesado.
Eles só vieram mais tarde com as Supernovas, isso porque para se forja esses elementos precisa de muito calor, mais calor do que se pode encontrar no núcleo da estrela mais quente possa existir. Para se forjar elementos como Ferro, Carbono entre outros precisamos das Supernovas, foi delas que vieram os 2% restante da matéria que compõem o Universo. Como afirma Marcelo Gleiser: “Somos filhos de estrelas”. Por enquanto ficaremos por aqui, mas em breve terá mais, explicaremos com as leis fundamentais da Física se comporta no Universo, explicaremos o Tempo e sua relatividade, explicaremos se destino existe ou não…e muito mais, aguardem.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Brasil precisa ensinar matemática bem e ter mais engenheiros, diz CNI


DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DE ALUNOS DE 15 ANOS

  • CNI
    Fonte: CNI/OCDE/Pisa (2010)
No Brasil, a baixa qualidade da educação básica e das faculdades, e a pouca oferta de ensino profissionalizante atrapalham a inovação, a produtividade e a competitividade das empresas.
A avaliação consta do "Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022". O estudo foi realizado em nove meses pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com participação de cerca de 500 representantes empresariais, e apresentado nesta terça-feira (21).

VEJA TAMBÉM

  • Em 879 cidades, maioria dos alunos tem nível insuficiente de matemática
  • Apu Gomes/Folhapress
    Ensino médio piora: 9 em 10 alunos deixam escola sem saber matemática
O documento faz uma análise dos desafios do país para a próxima década na área industrial e apresenta dez pontos que a CNI considera fundamentais para melhorar a produtividade e a competitividade.
Segundo o mapa, os resultados em termos de qualidade da educação não são condizentes com o volume de recursos investidos na área. O investimento em educação no Brasil representa 5,7% do PIB, percentual próximo ao de países como Holanda, França e Estados Unidos.
Na última avaliação do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, realizado pela OCDE), em 2009, o Brasil ocupou a 54ª colocação, enquanto a Holanda ficou em 9º lugar, a França em 25º e os EUA em 26º.
A situação é pior quando o conteúdo avaliado é matemática, que coloca os alunos brasileiros na 57ª posição. . Esse estudo avalia alunos de 15 anos de idade.
Somente 15% dos jovens brasileiros acessam o ensino superior, o que equivale a 4 milhões de pessoas, sendo que a taxa de conclusão é de apenas 15,2% dos ingressantes, diz a CNI, citando dados do Senai de 2012).
Em2010, havia cerca de 10 milhões de graduados –10% da população adulta brasileira–, enquanto no Chile essa taxa é de 25% e, na média da OCDE, de 30%.
A falta de profissionais qualificados em determinadas áreas é um gargalo para a inovação, diz a CNI. Na graduação tecnológica, os números são considerados "baixíssimos": apenas 0,16% da população entre 20 a 29 anos frequentavam um curso desse tipo em 2007, enquanto 11,26% das pessoas na mesma faixa frequentavam cursos de graduação regulares.
A CNI destaca a "escassez de engenheiros", cuja atividade possui um impacto amplo sobre muitos setores e atividades, sobretudo para a indústria. Somente 5% dos graduados no Brasil formam-se em engenharia.
Enquanto o país tem dois graduados em engenharia para cada 10 mil habitantes, no Japão, são 10,2 e na China, 13,4. Além disso, há a questão da qualidade dos profissionais formados, sobretudo das universidades privadas, que é considerada baixa.

GRADUADOS EM ENGENHARIA PARA CADA 10 MIL HABITANTES

Tecnologia será cada vez mais fácil de usar, diz especialista




São Paulo – Aprender a usar os novos aparelhos tecnológicos será cada vez mais fácil, segundo o doutor em comunicação Dado Schneider. Segundo o especialista, os novos equipamentos apostam cada vez mais na capacidade do usuário aprender sozinho, sem cursos ou manuais de instruções.

“Vai ficar mais fácil porque está cada vez mais fácil mexer. Está cada vez mais intuitivo e menos cartesiana a coisa. É menos manual [de instruções] e mais experimentação. Vai aprender errando”, disse após palestra na 20ª Educar, feira que discute a relação entre escola e tecnologia. O evento começou hoje (22) e vai até o próximo sábado (25) no Centro de Exposições Imigrantes, zona sul da capital paulista.
Esse modelo vai, na opinião de Schneider, facilitar o acesso dos profissionais de educação que tem interesse por novas tecnologias. No entanto, professores que não se empenharem nesse aprendizado poderão perder espaço mais rapidamente. “É bom para aquele que quer [aprender] e é terrível para aquele que não quer, porque todo mundo vai passá-lo”, disse.
O presidente do Instituto Inovar para Educar, Thiago Chaer, porém, disse que a tecnologia é apenas uma ferramenta no processo educacional. “A tecnologia na educação tem um propósito de gerar significado, de apoiar a aprendizagem por meio do que eu chamo de humanização da tecnologia. Aqueles trabalhos que podem ser automatizados, são automatizados para que eu possa ter contato mais próximo com o aluno. Para que eu possa conhecê-lo, para que eu possa entender quais são os aspectos cognitivos que o levam a aprender melhor”, explicou.
Um dos papeis dos educadores, segundo Chaer, é mediar a relação dos jovens com a tecnologia, para que eles entendam a diferença das relações estabelecidas por meio desses equipamentos e as criadas pelo contato direto. “Os jovens olham o mundo virtual como realidade. Então, é importante que esse olhar do jovem para o mundo virtual tenha uma mediação que o traga novamente para o chão”.

Daniel Mello
Repórter da Agência BrasilEdição: Fábio Massalli
Fonte: 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-22/tecnologia-sera-cada-vez-mais-facil-de-usar-diz-especialista

Brasil tem mais de 100 milhões de acessos à internet em banda larga


Brasília – O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de acessos à internet em banda larga no dia 7 de maio. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) divulgado hoje (22), nos últimos 12 meses, houve crescimento de 37% do número de acessos, com 27 milhões de novas conexões ativadas no período. Do total de cerca de 100 milhões de acessos, 78,7 milhões são de banda larga móvel e 21,3 milhões, de banda larga fixa. A tecnologia de quarta geração (4G), inaugurada no dia 30 de abril, já conta com cerca de 50 mil acessos.
O presidente da Telebrasil, Antonio Carlos Valente, tinha antecipado a marca de 100 milhões de acessos ontem (21), durante abertura do 57º Painel Telebrasil.
O número de acessos de banda larga móvel nos últimos 12 meses cresceu 45% em relação a maio de 2012. Nesse segmento, 64,1 milhões são de conexões celulares 3G, incluindo os smartphones, e 14,6 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina.
      
Na banda larga fixa, o crescimento nos últimos 12 meses chegou a 14%, com a ativação de 2,7 milhões de acessos no período.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Arranha-céus em forma de peruca produz eletricidade

Arranha-céus em forma de peruca produz electricidade


Na Suécia, está em obras um arranha-céus jamais visto – à primeira vista, pode mesmo assemelhar-se a uma peruca gigante ou a um espanador. Mas, segundo os especialistas, o projeto bizarro pode ser o futuro dos grandes edifícios.
O que parecem cabelos são, na verdade, finas fibras que, à medida que são sopradas, convertem o movimento em energia, tirando assim proveito dos ventos sentidos nos níveis mais altos da estrutura.
O projeto, chamado Strawscraper, foi criado pela empresa Belatchew Arkitekter. A nova torre foi projetada para ser colocada no topo de um prédio no centro da cidade, explorando técnicas que poderiam dar origem a um parque eólico urbano do futuro, replicável a outros pontos do mundo.
Usando a tecnologia piezoelétrica, um grande número de finas palhetas podem produzir eletricidade apenas através de pequenos movimentos gerados pelo vento”, revela a empresa. “O resultado é um novo tipo de central de energia eólica que abre possibilidades de como os edifícios podem produzir energia.”
Com a ajuda desta técnica em superfícies, prédios novos e antigos podem ser transformados em entidades produtoras de energia, para além de atrações turísticas.
O constante movimento das palhinhas cria uma paisagem ondulante nas fachadas e o prédio, algo estático, ganha de repente vida. O edifício passa a assemelhar-se mais a um corpo a respirar.
O movimento definido pelo vento permite uma constante mudança no aspecto, que sai reforçada à noite, quando as fibras se tornam iluminadas e mudam de cores.

Fonte: http://www.engenhariae.com.br/meio-ambiente/arranha-ceus-em-forma-de-peruca-produz-eletricidade/