segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Nova tecnologia promete duração 10 vezes maior para baterias

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A fabricante japonesa Shin-Estu Chemical divulgou nesta semana que está pesquisando um novo material que pode revolucionar a bateria de dispositivos móveis. A companhia, especializada em semicondutores, criou lâminas que conseguem conservar a carga elétrica dentro das baterias.
Os testes desenvolvidos pela empresa apontam que usar silício no lugar do carbono na composição de baterias de íon-lítio pode fazer com que ela dure dez vezes mais. A tecnologia poderia ser usada também em fontes de energia de carros elétricos.
Um provável problema seria que substituir as partes de carbono pelo novo material faria com que o custo de fabricação do componente (e do aparelho em si) ficasse mais caro.
A Shin-Etsu, diz que poderia começar a produzir em massa este produto em três ou quatros anos, já enviou seus protótipos a fabricantes de baterias dentro e fora do Japão para estudar aspectos como o custo e o desgaste com o tempo dos materiais usados.
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O mercado global das baterias de lítio será de US$ 2,26 bilhões em 2017, 50% maior que em 2012, de acordo com as projeções da empresa Fuji Keizai.
Atualmente, a também japonesa Hitachi Chemical está desenvolvendo uma outra tecnologia para aumentar a capacidade das baterias.
Segundo análise do Nikkei, apesar de o Japão estar na vanguarda do desenvolvimento de baterias de lítio, usadas em celulares, empresas na China e Coreia do Sul também conquistam posições com o desenvolvimento de novos materiais.

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