quinta-feira, 18 de julho de 2013

Seres humanos podem vir a ter tentáculos e pele que muda de cor

camaleo colorido
Um cientista criou uma lista de características que prevê virem a fazer parte da evolução dos seres humanos. A lista inclui tentáculos, pele capaz de mudar de cor, esqueleto flexível e audição seletiva.
À luz dos camaleões (na foto acima), a evolução dos seres humanos pode incluir a capacidade de alterar conscientemente a cor da pele, escreveu o neurocientista Dean Burnett em um blog do The Guardian. Isso poderá ser possível tanto por evolução dos cromatóforos – organismos com pigmentos e refletores da luz presentes em células encontradas em répteis –, como através de avanços tecnológicos.
Quanto à audição, Burnett aponta que as pessoas já têm a capacidade de a concentrar em certas conversas e ruídos, mas que o ouvido humano não tem um mecanismo físico capaz de fazer isso.
Ele acredita que, com o tempo, a audição seletiva se poderá tornar mais importante, passível de filtrar ruídos. “Em vez de desviar a atenção para inputs mais relevantes, os seres humanos podem desenvolver a capacidade de ativamente sintonizarem as coisas que não querem ouvir, como se fechassem os olhos para bloquear uma visão desagradável”, disse ele.
Apesar de isto poder resultar em pessoas com menos informação acerca do que as rodeia, o cientista acredita que no futuro os humanos poderão ser menos estressados e irritados, capazes de terem vidas mais longas e felizes.
Evolution illustration
Ele acrescenta ainda que para desenvolverem uma comunicação mais fácil com as máquinas, através de teclados e telas sensíveis ao toque, os seres humanos poderiam evoluir para mãos mais ágeis – que permitam fazer movimentos precisos – mas menos rígidas – para escreverem mais depressa. A evolução poderia mesmo conduzir a “tentáculos como os das anémonas-do-mar”, escreve ele.
Os humanos também podem desenvolver mais cartilagem nos seus esqueletos, como os tubarões, o que traria benefícios – como uma maior facilidade de dar à luz, por exemplo. Segundo Burnett, à medida que o mundo se torna num lugar mais seguro, cada vez há menos necessidade de as pessoas terem ossos rígidos e não flexíveis, feitos para suportar grandes impactos.

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